quarta-feira, 2 de abril de 2008

Cadê???


No palco escuro de um teatro a céu aberto
Relembro a velha gramática da vida,
Normas cultas, imperativos tristes,
Carências mórbidas e mórbidos palpites.
Somos todos a mesmíssima coisa,
Cabeça, tronco, membros e panos,
Andando por aí com toda a pompa possível,
Morrendo por aí de qualquer forma plausível.
Meus olhos cansados espreitam com calma
Os filhos bastardos procurando o pai,
Os capitães do mato chicoteando lombos,
Meu navio chegando com seus vários colombos.
Mas, no fim das contas tudo vai embora,
É como um ciclo que se repete,
É como a faca que me apetece,
É como aquilo que não acontece.

O que é a vida afinal,
Se não o maior de todos os improvisos???
Uma sucessão de vícios,
Um acumulo de caprichos???
E assim descubro que não sei quem sou,
Meu capricho é o amor, meu vício é afasta-lo.
E meu improviso!!!
Cadê???

3 comentários:

Larissa Manoella disse...

Olha, onde está eu não sei...
Mas se quiser, ajudo a procurar !
; D

Acho qe seu improviso tá no seu jeito lindo de viver !



Maridão, o blog tá lindo.
Literalmente 'liricíssimo' !
Apaixonante.

Cada dia amo mais o meu mais milhhor amiigo !
:P


Beijão !

Anônimo disse...

Se precisar de uma ajuda pra achar dah um grito, ok?

Beijão!

Marco Ferreira disse...

Olá caro Vini, devo dizer-lhe que muito me agrada teu sítio, e que podes ter certeza que entrará para os meus favoritos!!!

Continue com o exelênte trabalho e com as belas poesias, este concerteza é um daqueles blogs que valem a pena visitar!

Abraços!