sexta-feira, 21 de março de 2008

Saudades!!!

Mas é tão simples,
A lágrima que escorreu hoje já não me incomoda,
Peço desculpas à lua

E a esse mar de gente que navega lá fora.
Meu teto tem as cores do céu,
Minhas paredes tem as cores das árvores
E formam um belíssimo quadro
Pintado pelos dedos de um deus pagão.
Sei que há a água da chuva
Também sei que há o riso dos ventos,
Contesto o sopro leve da vida
Sendo tão anticonvencional.
Me jogo do alto de algo invisível,
Me sinto livre ao voar pelas nuvens,
A risada de alguém bem mais belo
Também me faz sorrir.
Eu queria que o mar soubesse
Que penso nele a cada instante
E sinto ele a cada instante
E nele faço casa, faço civilização.
E agora que não tenho mais nada
Sigo a simples trilha de sonhos perdidos
Até achar um abrigo bem quente
Dentro do peito de um passarinho,
Dentro dos beijos de um amor,
Dentro das palavras de um amigo.
Enfim,
Bem lá no fundo, perdido,
Encontro agora um pouco de mim!!!

poema escrito há um tempinho e achado agora, perdido... queria me achar tbm e lendo esse poema surge a pergunta... onde foi que me perdi???
saudades de mim!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah, Vi!

A última vez que vi você ainda te vi saltando do invisível para voar entre as nuvens.

Você se perdeu de lá pra cá, querido. Ou talvez só tenha se achado agora e sente falta de estar perdido.


Nem o rei da liberdade é livre de si, né?

Rei? Ai não combina. É muito político.

Ser. Ser da liberdade é o que você é... Ou foi.

Acho que ainda é.



Amo você, amigo.

Marô Zamaro disse...

A pelnitude da vida está em tudo, não?!

Continua em tudo, pode ter certeza.
Você não perdeu nada, só anda meio desorientado.
Daqui a pouco você encontra uma bússola que te conduza te volta. Ou que te leve à outros caminhos mais coloridos e confortáveis =)

beijos, vi!